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NewsLetter nº13 | Dezembro 2021
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NEWSLETTER nº 13 |  CÁTEDRA CASCAIS INTERARTES   |  DEZEMBRO 2021
 
 
1.   Revista da Cátedra Cascais Interartes
 
Ao longo deste mês de Dezembro estará disponível online o quarto número da nossa Revista, sobre o qual já fornecemos informação detalhada. Reservamo-nos, por isso, neste momento à ênfase ao Portofolio dedicado a David Mourão-Ferreira, vinte e cinco anos passados após a sua morte. Organizado por Pedro Ferré, esta secção conta com a colaboração de reputados ensaístas, como Álvaro Manuel Machado, Arnaldo Saraiva, Daniel-Henri Pageaux, Fátima Freitas Morna, Gustavo Rubim e Maria de Fátima Marinho. No seu texto/ensaio introdutório, Pedro Ferré refere que “David Mourão-Ferreira foi o escritor do equilíbrio, marcado pelo seu espírito clássico, enquadrado na modernidade que lhe coube viver; o escritor que ostentou uma constante proporcionalidade traduzida em estruturas que assentavam em elementos aritméticos, decisivos para a sua organização cosmogónica (“És Água no que a Terra tem de Fogo / És Fogo. És Ar. Na Terra já sem peso / És os Quatro Elementos que tão pronto / irrompem no mistério do teu berço”) ou para a visão cíclica da vida e da morte traduzida nas quatro estações (são extremamente significativos títulos como Os Quatro Cantos do Tempo ou As Quatro Estações); o escritor cuja modernidade se viu sempre configurada pela aversão à gratuitidade vanguardista; ou, porventura, o escritor português do século XX que, com maior mestria cultivou a retórica, não deixa de ser também o escritor do excesso (mais-que-perfeito, sem dúvida, mas excesso).”
 
 
2.  Ciclo Grandes Obras da Literatura Universal em 2022

O Ciclo de conferências Grandes Obras da Literatura Universal, Seminário Permanente, prossegue em 2022, naquele que será o seu terceiro ano consecutivo de actividade. Estão agendadas conferências sobre Júlio César, de William Shakespeare, por Miguel Ramalhete Gomes (Janeiro), Auto das Barcas, de Gil Vicente, por José Cardoso Bernardes (Fevereiro), Sir Gawain e o Cavaleiro Verde, autor anónimo, por Angélica Varandas (Março), Vinhas da Ira, de John Steinbeck, por Carlos Borges de Azevedo (Abril), O Estrangeiro, de Albert Camus, por Fernando Gomes (Maio), Édipo Rei, de Sófocles, por Teresa Bartolomei (Junho), O Livro Marco Paulo, impresso por Valentim Fernandes, por Ana Paula Menino Avelar (Setembro), Sermões, do Padre António Vieira, por Arnaldo Espírito Santo (Outubro), Amada, de Toni Morrison, por Isabel Caldeira (Novembro), e Fausto, de Goethe, por Luísa Soares (Dezembro).
Como é hábito, as conferências têm lugar pelas 17h do segundo Sábado de cada mês, e serão transmitidas por zoom, ficando posteriormente disponíveis no site da Cátedra.

 
 
3.  Doutoramento Honoris Causa
Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa, recebeu no mês passado o título de Doutora Honoris Causa pelo Institut Catholique de Paris, tornando-se a primeira mulher a receber a distinção, por esta universidade. Em 2019 já havia sido agraciada com idêntica distinção por parte do Boston College, nos Estados Unidos da América.
No discurso proferido, a Reitora da UCP agradeceu a todos aqueles que contribuíram para a sua carreira: “aos professores maravilhosos, aos colegas brilhantes, aos meus alunos inquietos e perspicazes e parceiros intelectuais que transformaram cada crise num momento de introspeção, que desestabilizou a minha zona de conforto e me forçou à reflexão crítica”.
Sob o tema “A universidade inquieta. Discurso sobre os tempos de hoje”, Isabel Capeloa Gil referiu ainda que “neste tempo de ansiedade, a instituição académica não se pode distanciar de uma exigência radical de reconfiguração ecológica”. Os interessados poderão aceder ao registo do evento através do link que, em seguida, reproduzimos.
 
Fonte: O Canto na Liturgia
4.  Alfredo Teixeira, o antropólogo que é também compositor
Desde o início da actividade da nossa Cátedra que contámos com a adesão de Alfredo Teixeira, antropólogo, docente da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa e compositor. Aproveitamos esta Newsletter para dar conhecimento da sua obra «Canto I - in memoriam», disponibilizada na plataforma Spotify. A propósito deste “Canto”, referiu Alfredo Teixeira:
As séries «Canto» têm como característica distintiva o facto de serem obras instrumentais que derivam de obras vocais/corais. Não se trata, em sentido estrito, de uma transcrição, mas de uma migração para paisagens sonoras diferentes, processo que procura valorizar os aspetos idiomáticos dos instrumentos que dão «voz» a essas ideias musicais preexistentes. Mas não deixa de ser evidente o rasto deliberado de uma vocalidade expressiva.
Os materiais que constituem os três momentos de «Canto I» derivam de uma exploração do universo poético de María Victoria Atencia. A atmosfera musical, nos seus gestos breves e nos seus microclimas, procurou ser particularmente sensível à transparência espiritual e à temporalidade suspensa da sua poesia. «Canto I» nasceu no ano da morte de três personalidades que marcaram, a seu modo, a minha biografia intelectual: o escritor Antonio Tabucchi, o realizador Fernando Lopes, e o músico Bernardo Sassetti. Cada um dos quadros desta série transporta a memória desse 2012, entre março e maio, evocando a memória destes criadores singulares:
nº 1 - Antonio Tabucchi, in memoriam
nº 2 - Bernardo Sassetti, in memoriam
nº 3 - Fernando Lopes, in memoriam.
Aqui fica, portanto, o convite.

 
5. Cátedra de Estudos Ibéricos da Universidade de Évora
Numa newsletter anterior demos conhecimento da criação desta Cátedra, dinamizada pelo companheiro de jornada da Cátedra Cascais Inteartes, Antonio Sáez-Delgado. Após alguns meses de actividade, é tempo de darmos conhecimento de várias iniciativas entretanto lançadas. Referimos, desde logo, a promoção de duas Ações de Investigação, a partir das quais serão publicados três livros e organizados dois colóquios internacionais: As redes entre filólogos ibéricos (séculos XIX-XX) através da correspondência, que tem como coordenadora Sandra Boto (FCSH/NOVA/IELT), e conta com investigadores colaboradores das Universidades do Algarve e Coimbra; a segunda, A invasão silenciosa: presença portuguesa nas revistas literárias ibéricas do século XX, é coordenada por Antonio Sáez-Delgado (U. Évora), e conta com investigadores das Universidades de Salamanca, País Vasco, Extremadura, Autónoma de Madrid, Ilhas Baleares, Autónoma de Barcelona, Minho, Santiago de Compostela, Corunha e Porto Rico.
Em paralelo, ao longo do ano de 2021, a Cátedra programou um ciclo de conferências online designado Polibéricos, com a presença de conhecidos especialistas internacionais na área dos Estudos Ibéricos: Joan Ramon Resina (U. Stanford), Xosé Manoel Núñez Seixas (U. Santiago de Compostela), Jon Kortazar (U. País Vasco), Fernando Cabo (U. Santiago de Compostela), Teresa Pinheiro (Technische Universitat Chemnitz), Julio Neira (UNED), Víctor Martínez-Gil (U. Autónoma de Barcelona) e Carlos Reis (U. Coimbra).
Além disso, no início de Junho decorreu (online) o colóquio internacional A raia na água. Eduardo Lourenço e o mundo hispânico, com a participação de oradores oriundos de uma dezena de universidades peninsulares e brasileiras. Como consequência deste colóquio, no início de 2022 será publicado pela editora Documenta um volume de ensaios relativos a esta temática.
Finalmente, a Cátedra de Estudos Ibéricos participou na organização do curso de verão (online) Diálogos culturales y transatlánticos: el espíritu de las vanguardias, un siglo después, no âmbito do Campus Yuste, em articulação com a U. Extremadura e a Fundación Academia Europea e Iberoamericana de Yuste. O curso contou com três dezenas de oradores e com a participação de cerca de 200 alunos.

 

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